Donald Trump
Foto: Divulgação/Equipe de Transição Donald Trump/Vance

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o país passará a cobrar uma tarifa de 10% sobre todas as importações vindas do Brasil. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (2), como parte de uma ampla iniciativa de protecionismo econômico.

Durante o pronunciamento, Trump também detalhou a implementação de tarifas recíprocas sobre produtos importados de países que aplicam taxas sobre mercadorias norte-americanas. Segundo o presidente, essas tarifas serão equivalentes à metade dos valores cobrados pelos outros países em relação aos produtos dos Estados Unidos. Além do Brasil, diversas nações foram citadas como alvo dessa nova política comercial.

“Dia da Libertação” e a declaração de independência econômica

O presidente classificou a data do anúncio como o “Dia da Libertação”, afirmando que as tarifas impostas vão garantir a independência econômica dos EUA em relação aos produtos estrangeiros. Em seu discurso, Trump enfatizou:

“Nossos pagadores de impostos foram enganados por anos. Mas isso vai acabar. Em alguns momentos, assinarei uma ordem executiva histórica, instituindo tarifas recíprocas em países ao redor do mundo. Isso significa que eles fazem isso conosco, e nós fazemos isso com eles.”

O presidente também destacou que este é “um dos dias mais importantes da história americana” e definiu a medida como uma verdadeira “Declaração de independência econômica”.

Impactos no comércio internacional

A implementação dessas novas tarifas gerou incertezas no mercado financeiro global. Investidores e economistas têm debatido os possíveis impactos da medida na economia mundial, especialmente nos setores dependentes do comércio exterior.

Além das tarifas recíprocas, outras taxas anunciadas anteriormente também passaram a valer nesta quarta-feira. Entre elas, destaca-se a tarifa de 25% sobre veículos importados pelos EUA e a taxa de 25% sobre exportações para o país que não se enquadrem no USMCA, o acordo comercial entre EUA, México e Canadá.

Reação do Brasil e medidas do senado

No Brasil, a resposta do governo foi rápida. O Senado Federal aprovou, em regime de urgência, um projeto que cria mecanismos para retaliar países ou blocos econômicos que imponham barreiras comerciais aos produtos brasileiros. A medida recebeu amplo apoio do Congresso Nacional e do governo federal, vindo como resposta direta às declarações de Trump.

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