
O programa Bolsa do Povo anunciado pelo governador João Doria (PSDB), nesta quarta (7), traz como carro-chefe a contratação de 20 mil pais e mães de alunos das escolas estaduais para trabalhos de manutenção e administração das unidades.
O Bolsa do Povo terá investimento de R$ 1 bilhão e vai reunir programas sociais estaduais já existentes, abrangendo sete eixos diferentes. São eles: Bolsa Trabalho (Emprego), Bolsa Renda Cidadã (Assistência Social), Bolsa Aluguel Social (Habitação), Bolsa Talento Esportivo (Incentivo), Bolsa Auxílio Via Rápida (Qualificação Profissional), Ação Jovem e contratação de mães e pais nas escolas (Educação), além da contratação de agentes de apoio na Saúde.
Sobre os pais de alunos, o governador informou que eles vão trabalhar em jornadas de até quatro horas diárias, junto com capacitação, e uma remuneração de R$ 500/mês dentro do sistema de ensino estadual. O objetivo é criar oportunidade de trabalho e renda com envolvimento da comunidade na manutenção e administração das escolas.
[tdj-leia-tambem]
Com a aprovação do Bolsa do Povo, o Governo de SP irá ainda ampliar os valores dos benefícios atuais de dois programas já existentes, passando de R$ 80 para R$ 100. O aumento será para o Ação Jovem, voltado para estudantes de 15 a 24 anos para que permaneçam nos estudos, e o Renda Cidadã, que atende pessoas de baixa renda.
Ações futuras
O Bolsa do Povo terá a gestão unificada na Secretaria de Governo. O Governo estuda a ampliação de outros valores e criação de novas ações que atendam as demandas emergenciais da população de baixa renda.
O projeto de lei foi enviado à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e aguarda votação dos deputados.