
Os funcionários dos Correios fazem greve geral por tempo indeterminado no país todo. A paralisação foi decretada na noite de terça-feira (10) em assembleias realizadas em diferentes estados brasileiros.
A categoria quer impedir a redução dos salários e de benefícios, além de se posicionar contra a privatização da estatal, que foi incluída no mês passado no programa de privatização do governo Bolsonaro.
O reajuste salarial é um dos principais pontos pautados pela categoria. No entanto, os trabalhadores querem também a reconsideração quanto a retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros benefícios.
“A decisão foi uma exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da família”, afirmou em nota a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect).
Ainda de acordo com a federação, a greve foi decretada em São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão e na maioria dos estados do país.
Já a direção dos Correios informou, por nota, ter participado de 10 encontros com os representantes dos trabalhadores para apresentar propostas dentro das condições possíveis, “considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões”.
A estatal ainda não divulgou balanço sobre os impactos da greve, mas fala em “paralisação parcial”. “O principal compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa sustentável. Por isso, a estatal conta com os empregos no trabalho de recuperação financeira da empresa e no atendimento à população”, informa o texto.
Fonte: G1