
Uma “premiação” para consumidores residenciais, rurais, comerciais e industriais que conseguirem economizar energia elétrica foi anunciada pelo governo nesta quarta-feira (25). A informação foi dada pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Christiano Vieira, durante entrevista coletiva de autoridades do setor elétrico, motivada pela crise hídrica que ameaça o fornecimento de energia.
Mais cedo, um decreto do presidente Jair Bolsonaro determinou que os órgãos públicos federais deverão reduzir o consumo de energia de 10% a 20% entre setembro de 2021 e abril de 2022. As regras valem para órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações. De acordo com o governo, a medida não engloba estatais.
Durante a entrevista, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a descartar a possibilidade de racionamento de energia. “Vou repetir com total tranquilidade que não trabalhamos com hipótese de racionamento”, declarou.
As duas medidas foram anunciadas após o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) ter avaliado, nesta terça-feira (24), que há uma “relevante piora” das condições hídricas no país.
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As regras da premiação anunciada pelo secretário Christiano Vieira não foram informadas. A expectativa é que os detalhes sejam divulgados em setembro. “Haverá uma premiação para os consumidores residenciais, tanto regulados, comerciais e industriais. Estamos avaliando a métrica. A ideia é premiar os consumidores que tenham um esforço em reduzir a carga, aumentando a confiança e a redução do custo de geração”, declarou o secretário.
Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, a medida ainda tem de ser aprovada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), presidida pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O ministro Bento Albuquerque informou que a bonificação ainda está sendo estudada e que, até o momento, ainda não está definido crédito extraordinário para esse pagamento.
O objetivo é evitar que o país passe por apagões e tenha que recorrer ao racionamento compulsório de energia.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		