
O mercado imobiliário da região de Jundiaí apresentou expressiva recuperação em abril de 2025, com alta de 51,43% nas vendas de imóveis e incremento de 8,68% na quantidade de novos contratos de locação em comparação a março. O levantamento foi realizado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), que ouviu 107 imobiliárias em 17 cidades da região.
Segundo o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, “a região de Jundiaí continua a ser estratégica para investimentos imobiliários, combinando qualidade de vida, infraestrutura e proximidade com grandes centros urbanos. Apesar da desaceleração nas vendas no acumulado do ano, a demanda permanece sólida. Para investidores e compradores, o momento é propício para avaliar oportunidades que alinhem valorização e qualidade de vida”.
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Perfil das vendas: casas dominam as negociações
Entre os imóveis vendidos em abril, as casas representaram 61% das transações, enquanto os apartamentos ficaram com 39%.
As casas vendidas tinham, em sua maioria, dois dormitórios (50%) e área útil entre 100 m² e 200 m² (45,5%). Já os apartamentos vendidos apresentaram forte predominância de unidades com dois dormitórios (85,7%), com área entre 51 m² e 100 m² (57,1%).
Em termos de localização, 41,9% dos imóveis vendidos estavam situados em áreas periféricas, 29,7% nas regiões centrais e 28,4% em bairros nobres.
Modalidades de pagamento
As principais formas de pagamento nas vendas foram:
- Financiamento por outros bancos: 44,1%
- Financiamento pela Caixa: 23,5%
- Pagamento à vista: 20,6%
- Consórcios: 8,8%
- Venda direta com o proprietário: 2,9%
Em relação aos preços, a maior concentração de vendas ocorreu na faixa entre R$ 300 mil e R$ 400 mil. Quanto aos descontos, 44,4% dos imóveis foram vendidos pelo valor anunciado, enquanto 33,3% saíram com redução de 6% a 10%.
Locação em alta: casas são maioria
No segmento de locação, as casas também lideraram, com 65% dos contratos assinados em abril, frente a 35% de apartamentos.
As casas alugadas possuíam principalmente dois dormitórios (44,1%) e áreas entre 51 m² e 100 m² (41,7%). Entre os apartamentos, a maioria tinha dois dormitórios (59,1%) e área entre 51 m² e 100 m² (54,5%).
A faixa de aluguel preferida pelos inquilinos ficou entre R$ 1.500 e R$ 2.000, com destaque para:
- R$ 1.751 a R$ 2.000: 25%
- R$ 2.001 a R$ 2.500: 16,7%
- R$ 2.501 a R$ 3.000: 8,3%
Garantias mais utilizadas
Entre as garantias locatícias, o seguro fiança e o fiador dividiram a preferência, ambos com 34,9%, seguidos por:
- Depósito caução: 18,1%
- Título de capitalização: 12%
Em termos de localização, a maioria dos imóveis alugados se concentrou nas regiões periféricas (54,3%), enquanto as áreas centrais e nobres responderam, cada uma, por 22,9% das locações.
Motivos para mudança e descontos concedidos
Quanto aos motivos de mudança, 46,9% dos inquilinos não informaram a razão, enquanto 28,6% buscaram aluguéis mais caros e 24,5% optaram por valores mais baixos.
Em relação aos descontos, 72,4% dos imóveis foram locados pelo valor anunciado, 15,5% com redução entre 6% e 10%, e apenas 1,7% receberam desconto de até 20%.
Evolução do mercado em 2025
Os dados acumulados de 2025 mostram que, apesar do crescimento expressivo em abril, as vendas ainda registram queda de 18,45% no ano. Já o mercado de locação mantém trajetória de alta, com avanço acumulado de 16,73%.
Variação mês a mês:
- Janeiro: Vendas -56,23% | Locações +4,75%
- Fevereiro: Vendas +28,73% | Locações +20,36%
- Março: Vendas -42,38% | Locações -17,06%
- Abril: Vendas +51,43% | Locações +8,68%
Principais destaques do estudo:
- Casas representaram a maioria das vendas (61%) e locações (65%).
- A faixa de preço mais comum para vendas ficou entre R$ 300 mil e R$ 400 mil.
- Na locação, o valor preferido foi de R$ 1.500 a R$ 2.000.
- Financiamento bancário segue como a principal modalidade de pagamento.
- Regiões periféricas concentram a maior parte das vendas e locações.
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