
O Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Ministério da Economia apontou que em Jundiaí, o saldo entre admissões e demissões, no mês de julho, gerou a criação de 748 novos postos de trabalho.
Destes, 508 vagas foram geradas pela indústria. Em segundo lugar, o setor do comércio, com 374 novas contratações e construção civil com 98. Os números de Jundiaí foram impactados pelo saldo negativo do setor de serviços que fechou em -230.
De acordo com Marcelo Cereser, diretor titular do CIESP Jundiaí, a mudança de fases do município impactou os números do mês de julho. “Há alguns meses, nós já prevíamos que a retomada teria início em agosto, em comparação ao movimento que víamos na Europa, com a desaceleração da pandemia”, comentou Marcelo.
“A geração de empregos positiva e o saldo positivo do mês de julho para a nossa cidade e para a indústria é uma ótima notícia. Venho conversando com empresários, representantes da nossa indústria, e todos estão sentindo o aquecimento da economia a ponto de faltar matéria-prima para alguns segmentos, seja por conta do alto preço dos insumos, com a alta do dólar, seja pelos estoques reduzidos das empresas para enfrentar este período de pandemia”, avaliou.
Interrompendo uma sequência de quatro meses de dados negativos, o Brasil abriu 131.010 vagas de emprego com carteira assinada no mês de julho, uma tendência que foi seguida por Jundiaí. “A indústria passou por um período mais complicado nos meses de março e abril, principalmente, do ramo têxtil e automobilístico, mas agora mostram uma retomada gradual com volta do consumo. A geração de empregos é um forte indicador da retomada da economia”, comentou o diretor titular do CIESP Jundiaí.
O balanço de julho, em nível nacional, é resultado de 1.043.650 contratações e 912.640 demissões registradas no período. Com isso, o estoque de empregos formais no Brasil chegou a 37.717.045.