"Tenho absoluta convicção de que nós estamos corretos", afirma Luiz Fernando, que teve diversas conversas com o O secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo (Foto: Arquivo Tribuna de Jundiaí)
"Tenho absoluta convicção de que nós estamos corretos", afirma Luiz Fernando, que teve diversas conversas com o O secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo (Foto: Arquivo Tribuna de Jundiaí)

As 7 cidades do Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ) já dão como certas a ‘independência’ de Campinas com o desvinculação da região de Saúde e a consequente volta à fase laranja do Plano SP – quando parte do comércio e serviços, além dos considerados essenciais, poderão reabrir.

O prefeito de Jundiaí e presidente do AUJ, Luiz Fernando Machado, tem constantes conversas com o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, do qual, inclusive, já teria recebido uma sinalização positiva pelo desmembramento das regiões.

A confirmação deve acontecer entre esta quinta-feira (23) ou sexta-feira (24), data do anúncio das atualizações do Plano SP em coletiva de imprensa com o governador João Doria.

“Meu pleito não tem natureza política. Tenho absoluta convicção de que nós estamos corretos. Não tem sentido ficarmos a reboque de uma decisão que envolva a cidade de Campinas e a região que é assistida pelos hospitais de referência de lá”, avalia Luiz Fernando.

Leia nota do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus:

A Prefeitura de Jundiaí, por meio do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), informa o Governo do Estado de São Paulo analisa a solicitação do Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ) para a desvinculação dos sete municípios do Departamento Regional de Saúde 7 – Campinas, no contexto de avaliação do Plano São Paulo. O parecer está em consolidação e, certamente, responderá aos esforços desempenhados com autonomia e responsabilidade pelo AUJ no enfrentamento à pandemia.

De acordo com o Hospital São Vicente de Paulo, na terça-feira (21), atualização mais recente do boletim epidemiológico, a taxa de ocupação geral dos leitos exclusivos covid ficou em 57%, a de UTI em 67%.

Ou seja, abaixo do limite estabelecido no “Plano São Paulo” no quesito ocupação de leitos de UTI.

Um novo decreto está em elaboração para fazer as adequações ao Plano São Paulo, respeitada a autonomia do AUJ.

Neste sentido, reitera-se que o plano de contingência de combate ao coronavírus, praticado desde a identificação do primeiro caso da doença na cidade, em 19 de março, está mantido. Ao longo de mais de 120 dias, não houve desassistência hospitalar a quem necessitou de atendimento, e agora, ao ingressar na fase de platô, é exigida atenção redobrada de todos para o controle da doença.