Pessoa usa cartão de crédito e celular para realizar compra
Média do valor de produtos comprados na internet diminuiu. (Foto: jannoon028)

A empresa de tecnologia Intelipost, especialista em gestão de fretes, realizou um estudo sobre o mercado de compras online durante o período de pandemia, de 26 de fevereiro a 10 de maio. O resultado não surpreendeu: o consumidor está comprando na internet.

A companhia verificou que, em uma comparação com 2019, o preço médio dos produtos diminuiu 59%. Isso significa que itens menos duráveis, mais simples, geralmente comprados no comércio físico estão sendo comprados pela internet. A média era de R$ 507, agora é de R$ 362.

Os setores que mais cresceram no online foram Casa e Decoração, com 250%; Construção e Ferramentas, com 143%; Artigos de Bebê, 126%; Eletrônicos, 113%; Materiais de Escritório, 107%; e Saúde e Beleza, com 102%.

São Paulo lidera a lista dos estados que cresceram em compras online, com 64%, seguido por Amapá, com 53%; Rio de Janeiro e Sergipe na mesma porcentagem, com 52% de consumo pela internet.

“Estamos vivendo uma transformação na forma como as pessoas vivem e se comportam. Podemos notar que alguns setores foram impulsionados pelo aumento do home-office, como eletrônicos e materiais de escritório”, sinalizou Stefan Rehm, CEO da empresa de logística.

Segundo divulgou a CNN, no período analisado, os prazos de entrega ficaram mais curtos, com entrega em até 2 dias. O tipo express foi a modalidade de frente mais escolhida.

Entre fevereiro e maio, em comparação a 2019, a oferta de frete grátis aumentou em 62%. Em São Paulo, pessoas que escolheram este tipo de entrega receberam o item, em média, em até três dias.

Para o CEO, não há como comprovar que o varejista que investiu em vendas online não tenha sido prejudicado com o fechamento do ponto. Ele completou afirmando que, mesmo assim, é impossível que os lojistas tenham conseguido recuperar com o e-commerce as vendas que foram perdidas.

Para Stefan, há quatro pontos de impactos: o aumento expressivo no volume de entregas; o do comportamento imprevisível do consumidor e o da intenção de compra.

“Algumas estimativas de mercado indicam que a penetração do e-commerce é de 4% e pode chegar a 8% neste ano. Ainda é cedo para afirmar os resultados reais, mas já é possível notar uma mudança no comportamento do consumidor”.

Com informações da CNN.

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