
Para quem tem investimentos na criptomoeda bitcoin, o momento não poderia ser melhor. Nesta terça-feira (16), ela ultrapassou a marca de 50 mil dólares pela primeira vez na história. No Brasil, a cotação é de R$ 275 mil e também atingiu seu maior preço de todos os tempos.
O resultado alcançado, segundo especialistas, vem uma semana depois de uma série de notícias positivas para o mercado de criptoativos – como a entrada da Tesla e anúncios relevantes de Mastercard, BNY Mellon e outras grandes empresas.
“Cada ATH (sigla em inglês para “all time high”, ou máxima histórica, em português) é uma grande vitória para o mundo das criptomoedas. Isso mostra toda a mudança do mundo financeiro que ainda está por vir. Já esperávamos um aumento como consequência do halving de 2020 e as boas notícias dos grandes investidores e empresas tem acelerado bastante esse processo”, comentou Ricardo Dantas, Co-CEO da exchange Foxbit, em entrevista à revista Exame.
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A entrada de dinheiro institucional no mercado de criptoativos, citada por Dantas, é a principal razão pela alta do bitcoin, que começou no final de outubro de 2020 – quando a criptomoeda estava cotada a 10 mil dólares. Na virada do ano, já era negociada a 30 mil.
“Sem dúvidas, 50 mil dólares é um marco significativo. Na história do bitcoin, ficará marcado como um marco da entradas dos institucionais posicionados no ativo, como Grayscale, MicroStrategy, Tesla e outros. Mas que se vê hoje é a ponta do iceberg de uma história que já tem 12 anos, cheia de altos e baixos. Durante anos, os evangelizadores e o varejo foram os responsáveis por trazer o bitcoin até o patamar atual. O ecossistema hoje é muito mais maduro, era algo natural de acontecer”, opinou o CEO do Alter, Vinicius Frias.