
O Pix, criado pelo Banco Central do Brasil, chega a 2026 ainda mais presente na rotina dos brasileiros. Já utilizado por mais de 75% da população, o sistema avança em maturidade, amplia o uso no comércio e fortalece regras de segurança, consolidando-se como o principal meio de pagamento do país.
Dados do Banco Central mostram que o Pix já é mais usado do que cartão de débito e dinheiro em espécie. Para o mercado, isso indica que a ferramenta foi incorporada de vez ao dia a dia. A avaliação é de que, em 2026, o Pix deixa de ser apenas uma alternativa e se firma como a infraestrutura central de pagamentos no Brasil, com impactos diretos no varejo, nos serviços e no setor financeiro, conforme análise de Ticiana Amorim, CEO e fundadora da Aarin Tech-fin.
Pix Automático ganha espaço nas contas fixas
Em 2026, o Pix Automático avança como opção para pagamentos recorrentes, como mensalidades, contas de serviços, academias e plataformas digitais. A expectativa é ampliar a adesão das empresas, melhorar a integração entre instituições financeiras e facilitar a gestão das autorizações pelos usuários.
Segundo Ticiana Amorim, o Pix Automático passa a se consolidar como uma alternativa real ao débito automático tradicional, oferecendo mais controle ao consumidor e custos operacionais mais eficientes para as empresas.
Pix por Aproximação se espalha pelo varejo
Outra funcionalidade que ganha força é o Pix por Aproximação. Após liberação gradual nos últimos anos, a tecnologia entra em 2026 em fase de massificação no varejo físico.
A modalidade permite pagar apenas aproximando o celular ou a carteira digital da maquininha, com uma experiência semelhante à dos cartões contactless. A avaliação do mercado é de que, com esse avanço, o Pix passa a disputar espaço diretamente com os cartões em pagamentos presenciais, ampliando sua presença no varejo e em serviços de conveniência.
Segurança mais forte contra golpes
A segurança também entra no centro das atenções em 2026. O Banco Central aprofunda regras para prevenir fraudes, com melhorias no Mecanismo Especial de Devolução (MED), monitoramento mais rigoroso das chaves Pix e exigências mais duras para os participantes do sistema.
As medidas aumentam a rastreabilidade das transações, reduzem o risco de golpes e ampliam a confiança no uso do Pix, reforçando o papel do sistema como uma solução prática e segura para o dia a dia.
O que muda no Pix em 2026
- Pix Automático mais presente em pagamentos recorrentes
- Pix por Aproximação ganha força no varejo físico
- Regras mais rígidas contra fraudes
- Pix consolidado como principal meio de pagamento do país