Carteira de trabalho e cédulas de dinheiro
Foto: Freepik

A partir desta sexta-feira (1º), começa a valer o novo salário mínimo nacional, no valor de R$ 1.100. Esse valor representa um aumento de R$ 55, ou seja, 5,26% em relação aos R$ 1.045 vigentes em 2020.

Além disso, o valor atualizado ainda está acima dos R$ 1.088 previstos pelo governo na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Essa proposta foi enviada ao Congresso Nacional no dia 15 de dezembro.

O salário mínimo é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A expectativa é de que o indicador apresente uma alta de 5,2% de 2020. Esses dados serão divulgados no dia 12 de janeiro. Dessa forma, o salário mínimo deve ficar mais um amo sem alta real.

A maioria dos estados brasileiros acatam a proposta do valor estabelecido pelo governo federal. No entanto, alguns estados adotaram um piso específico regional, superior os proposto.

Assim, em 2021 cinco estados terão seu próprio salário mínimo. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os valores dos salários mínimos regionais servem de referência, principalmente para os trabalhadores do setor privado. Estes pertencem a categorias não contempladas em acordos coletivos ou convenções, como domésticos, por exemplo.

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Confira os salários mínimos definidos para cada estado com valor regional:

Paraná: para 2021, o mínimo no estado ainda não foi definido, mas seguirá o índice aplicado ao salário mínimo nacional, acrescido de 0,55%. O valor de 2020 varia entre R$ 1.383,80 e R$ 1.599,40, dependendo da categoria.

Rio de Janeiro: ainda não foi definido o piso estadual para 2021, e a expectativa é que isso ocorra no início do ano, informou a Casa Civil do Estado. Vigora atualmente no estado o piso adotado em 2019, com faixas de rendimento que vão de R$ 1.238,11 até R$ 3.158,96.

Rio Grande do Sul: o piso regional para 2021 foi congelado, e varia de R$ 1.237,15 e R$ 1.567,81.

Santa Catarina: vigora atualmente no estado o valor adotado em 2020, com faixas de rendimento que vão de R$ 1.215 a R$ 1.391.

São Paulo: ainda não foi definido o piso estadual para 2021. Vigora atualmente no estado o piso adotado em 2019, com faixas de rendimento que vão de R$ 1.163,55 a R$ 1.183,33.

 

Com informações do G1.