
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) uma ordem executiva que eleva as tarifas de importação de produtos brasileiros para 50%, mas poupou itens considerados estratégicos na relação comercial entre os dois países. Entre os produtos isentos estão suco de laranja, aviões e petróleo.
A nova tarifa representa um acréscimo de 40 pontos percentuais em relação ao percentual anterior, já que desde abril o Brasil enfrentava uma taxa de 10% imposta pelo governo norte-americano. Agora, a maioria dos produtos exportados ao país passa a ser taxada com os 50% da alíquota máxima.
Apesar do impacto significativo, o documento assinado por Trump estabelece exceções que incluem importantes categorias da pauta exportadora brasileira para os EUA. Além dos já citados, também foram poupados celulose, carvão, aço e seus subprodutos, castanhas de origem nacional e outros itens de valor estratégico.
Cerca de 700 categorias ficaram de fora do aumento
Segundo o governo norte-americano, aproximadamente 700 categorias de produtos brasileiros não serão atingidas pelo novo tarifaço. Entre elas, destacam-se:
- Artigos de aeronaves (exceto militares)
- Motores, peças e componentes para aviões
- Simuladores de voo terrestre e seus componentes
- Petróleo bruto e refinado
- Suco de laranja in natura e concentrado
- Celulose
- Aço e subprodutos
- Castanhas brasileiras
- Carvão mineral
A exclusão desses produtos reforça a interdependência econômica entre os países em áreas como aviação, energia e commodities agrícolas.
Setores preocupados com impacto nas exportações
Embora alguns setores tenham sido poupados, produtos de grande relevância como carne, café e frutas não foram incluídos na lista de exceções, o que deve gerar impacto direto nas exportações brasileiras para os Estados Unidos.
Desde junho, no entanto, todo aço que entra nos EUA já vinha sendo tarifado em 50% por uma alíquota global. Ainda assim, o Brasil segue como o segundo maior exportador de aço e ferro para os americanos, atrás apenas do Canadá.
A medida aprofunda tensões comerciais entre os dois países e gerou reações no setor produtivo e no governo brasileiro. Enquanto isso, entidades como a Câmara Americana de Comércio (US Chamber) já se mobilizaram pedindo a suspensão da medida, argumentando que ela pode prejudicar a economia dos dois lados.
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