(Foto: bauhaus1000)
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Os alimentos foram os “vilões” do aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação de novembro. No ranking das 50 maiores altas, mais de 30 itens fazem parte do grupo Alimentação e Bebidas. O tomate encabeça a lista.

Produtos para pele também entraram nas maiores altas. Os grupos Alimentação e Bebidas e Saúde e Cuidados Pessoais foram as maiores influências na prévia da inflação deste mês. Os Transportes ficaram em terceiro lugar.

Alimentos que mais subiram em novembro:

  1. Tomate – 17,79%
  2. Goiaba – 15,41%
  3. Cebola – 13,79%
  4. Banana-maçã – 13,42%
  5. Pepino – 10,97%
  6. Pera – 10,79%
  7. Tangerina – 9,83%
  8. Batata-inglesa – 8,99%
  9. Morango – 8,62%
  10. Mamão – 7,83%

O IPCA-15 ficou em 0,53% em novembro, informou nesta quinta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador ficou 0,37 ponto percentual acima do resultado de outubro (0,16%). Em novembro de 2021, a taxa havia sido de 1,17%.

Apesar de a gasolina não estar entre as 50 maiores altas, o item foi o maior impacto individual no IPCA-15, devido ao peso que o combustível tem no indicador.

Já a passagem aérea ficou no topo das maiores quedas em novembro, assim como o leite longa vida. Os alimentos e bebidas aparecem em menor quantidade do que no ranking das altas, mas o destaque ficou com as carnes – elas são 10 dos 50 itens com as maiores quedas neste mês.

No acumulado de 12 meses até novembro, a cebola e o limão foram os destaques de alta. A passagem aérea também aparece entre os primeiros colocados.

Já nas maiores baixas, o etanol e a gasolina ficaram no topo do ranking. Por fim, o tomate, que foi o vilão na comparação mensal, aparece em 5º lugar entre as maiores baixas. A luz vem logo em seguida como destaque de recuo.

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