Jair Bolsonaro na Feira Permanente do Cruzeiro, em Brasília
Foto: Reprodução

Enquanto cumprimentava apoiadores da Feira Permanente do Cruzeiro, em Brasília, Jair Bolsonaro não gostou de ouvir uma crítica sobre o preço do arroz. “Bolsonaro, baixa o preço do arroz, por favor. Não aguento mais”, disse o homem que estava no local.

“Tu quer que eu baixe na canetada? Se você quer que eu tabele, eu tabelo. Mas você vai comprar lá na Venezuela”, respondeu o presidente, irritado. Em 2020, o preço do arroz acumulou uma alta de mais de 50% e um projeto no Senado prevê frear a alta do grão zerando juros.

O homem que fez o pedido de redução do preço do arroz para Bolsonaro disse que recebe do programa Prato Cheio. Esse projeto disponibiliza um cartão de débito com o valor de até R$ 250 aos cidadãos para a compra de alimentos. O programa busca combater a insegurança alimentar do Governo do Distrito Federal e é fornecido a famílias com renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa.

De acordo com analistas, a alta nos preços do arroz e de outros alimentos é explicada por fatores como a alta do dólar e o aumento da gasolina, que faz com que a logística de distribuição encareça. Além disso, um fator que também impacta os valores é o estoque de alimentos que outros países estão fazendo por causa da pandemia.

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