Hoje (16), quando é comemorado o Dia do Repórter, o Tribuna de Jundiaí bateu um papo pra lá de especial com Sandra Oliveira da Silva, de 48 anos, que sonha em ser repórter e ingressou no curso de jornalismo recentemente.
Ela, que cursa o 4º semestre de jornalismo na Faculdade UNICID, garante que o sonho é antigo. “Tenho o dom da escrita desde muito jovem sempre quis ser repórter”, afirma.
Natural do Rio Grande do Norte, Sandra viveu por anos no Ceará, mas com uma “boa oportunidade” da vida, ela veio à São Paulo para realizar seu sonho, com muito trabalho e estudo.
“Trabalhava como faxineira, mas sempre amei escrever e foi assim que lancei um livro. Durante o lançamento, conheci o dono de uma faculdade que me deu uma quantia em dinheiro e pagou minha passagem para realizar meu sonho em São Paulo”, recorda. “Ele acreditou que eu seria capaz”, acrescenta.
Morando há 8 anos em Jundiaí, Sandra conta que muitas vezes nem se reconhece, pois ela que fez supletivo, trabalhava como faxineira e, agora, está quase conquistando seu diploma.
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“Olho para trás e recordo do tempo que meu equipamento de trabalho era uma vassoura e, agora, pode ser um microfone. É uma evolução”, destaca a futura repórter.
Apesar das dificuldades financeiras e com o sotaque paulista, ela garante que está preparada para encarar a realidade. “Vivemos em um país que ainda tem preconceito com as pessoas mais velhas, mas eu sei que existe um lugar para cada um de nós”, diz confiante.
Atualmente, ela trabalha em uma empresa do ramo de hotelaria, das 15h às 23h45, mas garante que em breve vai conseguir um estágio para ganhar experiência e atuar como repórter até o fim de sua vida.
“Espero coisas boas, como um estágio, uma oportunidade na área para atuar como repórter até o fim da minha vida”, diz emocionada.
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