
O Governo de São Paulo reabre a consulta pública para a implementação do programa de escolas cívico-militares no segundo semestre de 2025. Entre 24 de fevereiro e 7 de março, os diretores apresentarão o programa à comunidade escolar das 300 unidades interessadas em adotá-lo.
A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu antecipar a implantação das escolas cívico-militares no estado de São Paulo, após uma reavaliação. Inicialmente, o programa havia sido suspenso por cinco meses devido a ações na Justiça, e a previsão da Secretaria Estadual da Educação era de que as escolas começassem a operar apenas em 2026. Contudo, o governo concluiu que seria possível realizar a conversão de parte das unidades ainda neste ano.
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Como funcionará a consulta pública
A primeira rodada da consulta pública será de 10 a 24 de março, quando será feita a votação pela adesão ou não ao modelo. Na falta de quórum, outras duas rodadas estão previstas para o período entre 31 de março e 2 de abril e 7 a 9 de abril.
O secretário da Educação, Renato Feder, afirmou que todas as unidades interessadas serão analisadas e que até 100 escolas poderão ser contempladas para início em agosto.
A divulgação oficial das escolas contempladas será feita até dia 15 de abril e as aulas iniciarão no dia 28 de julho.
Implementação do modelo cívico-militar
A implementação do modelo educacional será acompanhada pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e, caso tenha mais de 100 unidades com votação favorável, o desempate será feito com análise de:
- Para casos de mais de uma escola interessada na mesma cidade, a distância de até dois quilômetros de outra unidade que não optou pelo programa;
- Número de votos válidos a favor da implantação;
- Escolas com mais níveis de ensino, ou seja, que ofertam o Ensino Fundamental e Médio.
As escolas que adotarem o programa seguirão o Currículo Paulista, que é organizado também pela Seduc-SP.
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O processo seletivo dos monitores deve ocorrer na segunda semana de abril até maio. Em junho, os profissionais selecionados passarão por treinamentos e ambientação.
O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto em unidades regulares. O gasto com a contratação dos monitores, considerando a expectativa final de 100 unidades, será de R$ 72 milhões.