Combinando ciência, criatividade e inclusão, o Colégio Elíseos, de Jundiaí, encontrou nos foguetes uma ferramenta poderosa para transformar o aprendizado em algo realmente significativo. A escola ganhou destaque com sua participação na Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog). Na olimpíada experimental de alcance nacional, os alunos projetam e lançam foguetes feitos com garrafas PET.
Professores lideraram a iniciativa ao ver no projeto uma oportunidade de integrar a escola à tradicional Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). “Apesar de termos sido convidados e de termos grandes chances de medalhas, o mais interessante foi a inclusão que tivemos com os alunos”, ressaltou o educador Alan Trevisan.
Entre os momentos mais marcantes da jornada está o desempenho de um dos alunos do programa de inclusão do colégio. Ele foi responsável pelo lançamento de maior distância entre todos os colegas. “Isso foi bem legal e traz, de verdade, uma educação significativa para eles”, destacou o professor, emocionado com o impacto positivo do projeto.
Ciência na prática
A competição envolveu lançamentos em dois níveis. Nível 3 com foguetes impulsionados por ar comprimido e água; e Nível 4, voltado ao ensino médio, com propulsão baseada em reação química entre vinagre e bicarbonato de sódio.
Os testes ocorreram no Parque da Uva, em Jundiaí, e superaram os 200 metros de alcance, refletindo o sucesso técnico e o envolvimento dos alunos.
Notícias Relacionadas
“Mês da Astronomia” amplia experiências dos estudantes
O projeto saiu dos muros da escola e deu origem ao “Mês da Astronomia”, com uma programação repleta de atividades práticas e provas. Além disso, os alunos visitaram o Polo Astronômico de Amparo. No local, os estudantes tiveram contato com um planetário e puderam observar o maior telescópio do Estado.
Rumo à etapa nacional da MobFog
Empolgada com os resultados e o engajamento dos alunos, a equipe do Colégio Elíseos agora se mobiliza para garantir a participação na fase nacional da MobFog, que acontecerá em Barra do Piraí (RJ).
“Estamos tentando formar pelo menos duas equipes, uma do ensino médio e outra do fundamental. Vai ser uma oportunidade enorme, significativa, que eles vão levar para sempre”, afirma o professor Antônio.
A experiência do Colégio Elíseos é um exemplo inspirador de como a ciência, quando aliada a práticas pedagógicas inclusivas, pode despertar talentos, promover o protagonismo dos estudantes e construir uma educação mais empolgante, acessível e transformadora.
