
“É preciso que as pessoas fiquem sabendo sobre o perigo das doenças e que elas podem ser combatidas com a eliminação dos pratos, garrafas, pneus e outros objetos que acumulam água”. Esse foi o objetivo de Nicolas Souza de 10 anos e outros alunos do 5º ano da Emeb Dr. José Romeiro Pereira, o Geva, quando criaram, no laboratório de tecnologias FabLab de Jundiaí, a animação “Pedro contra a dengue”.
A ação faz parte da iniciativa multiplataforma que Jundiaí adota para enfrentar a proliferação do mosquito Aedes aegypti neste verão 2019/2010. Além da Unidade de Educação, a Unidade de Saúde e a Zoonoses estão envolvidas neste e em outros projetos.
“Pedro contra a dengue”, desenvolvido inteiramente pelas crianças, conta a história de um mosquito que busca, incansavelmente por um lugar para deixar seus ovos. Mas em Jundiaí, ele não encontra.
“Usamos a tecnologia para ultrapassar os limites. Vamos ajudar as pessoas a combater o mosquito que causa dengue, mostrando como devem cuidar da casa para se proteger”, disse Rafaela Roveri, de 11 anos.
Yago Natan da Silva, de 11 anos, foi um dos desenhistas. “As pessoas precisam cuidar das casas para que o mosquito não entre e transmita as doenças. O desenho pode ajudar as pessoas. Estou feliz por ter participado”.
Contra a dengue
Vasti Ferrari Marques, gestora da Unidade de Gestão de Educação (UGE), destaca que a animação mostra como é possível tratar assuntos sérios de maneira eficaz e compreensível a todas as idades. “O cuidado com a dengue foi levantado em trabalho na sala de aula pelos alunos, que, a partir dos recursos disponíveis na Escola Inovadora, com o FabLab – fruto de parceria da Prefeitura de Jundiaí e do SESI -, desenvolveram uma animação para orientar a população sobre a necessidade de cuidar dos quintais”, afirma.
Para o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Tiago Texera, o envolvimento multiplataforma tem trazido bons resultados. “O tema das arboviroses é tratado nas escolas e as crianças são os maiores fiscais dos pais. O que se aprende na infância é replicado ao longo da vida. Essas crianças que aprenderam a como evitar o mosquito Aedes aegypti serão multiplicadores de informação preventiva”, conclui.
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