Com cinco e seis anos, ela já dão lição em muitos adultos. (Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal de Jundiaí)
Com cinco e seis anos, ela já dão lição em muitos adultos. (Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal de Jundiaí)

Na Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Ana Pontes Chagas, no Jardim América, as crianças estão longe de ainda se tornarem motoristas, mas mesmo com a pouca idade já ensinam os pais sobre leis e trânsito.

A iniciativa de utilizar a educação no trânsito como parte do ensino escolar surgiu depois da direção do colégio observar que os pais estavam estacionando os veículos em áreas destinadas a van escolares ou sobre a faixa de pedestres.

Enxergando as crianças não só como motoristas que se tornarão, mas como disseminadores de ideais dentro da família, o tema “trânsito” passou a ser abordado como uma disciplina.

Os alunos de cinco e seis anos fizeram cartazes com mensagens de respeito à legislação e ouviram dos professores a forma correta de se portar na condução dos veículos. Adesivos e placas de sinalização confeccionadas a partir de varetas também foram distribuídos aos alunos.

Com o apoio de agentes de trânsito e da Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT) de Jundiaí, a ação cresceu e atingiu todos os alunos da escola, incluindo os de outras turmas.

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“Com esta iniciativa, a garotada está reforçando a conscientização dos pais para que eles sejam motoristas melhores”, disse a diretora da Emeb, Raquel Toledo Munhoz Amaro.

Nesta semana, após o término das aulas, as crianças fizeram duas filas perto do portão da Emeb formando um corredor, para que, quando os adultos entrassem para buscá-los, ouvissem a frase “Respeite a lei de trânsito” repetidas vezes. Os desenhos também foram fixados em cavaletes para que todos pudessem observá-los.

Vários responsáveis ficaram felizes com a “lição” passada pelos filhos. “É uma importante iniciativa para a garotada e para os adultos. Se nossos filhos aprendem atitudes corretas desde cedo, podem nos corrigir quando estacionamos na faixa destinada às peruas, por exemplo”, encerrou Juliana Stefanim Vieira Romano, mãe de uma aluna da EMEB Ana Pontes Chagas.