Equipe de estudantes em frente a cartaz de parabéns
Alunos vão participar de etapa nacional do início de março. (Foto: Agência do Rádio Mais)

Pensando em oferecer segurança aos pedestres e um controle de tráfego mais inteligente, alunos do Sesi de Jundiaí criaram semáforos autônomos na produção de energia.

Além do equipamento ter ferramentas de reconhecimento facial de um idoso ou de um cadeirante e programar o tempo ideal para travesseia da via, ele também identifica veículos de transporte público e mantém o sinal verde por mais tempo para que o coletivo tenha preferência.

A ideia, criada em conjunto pelos adolescentes da instituição, foi uma das selecionadas para a etapa nacional do Torneio de Robótica FIRST LEGO League 2020, que ocorre de 6 a 8 de março em São Paulo.

“A robótica incentiva os alunos a pensarem melhor e diferente para o futuro. Faz de nós pessoas melhores, com a capacidade de trabalhar em equipe. E ajuda a buscar sempre mais conhecimento com autonomia. Além disso, a robótica é o futuro”, comenta Ana Clara Cavalcante, de 13 anos, representante da equipe “Heroes”, à Agência do Rádio Mais.

Para Rafael Capovila, analista de informática e treinador da equipe, auxiliar os jovens no projeto é gratificante.

“Muitos alunos não se interessam, têm dificuldade de integrar meninas, mas quando começam é gratificante ver o quanto gostam”, afirma. “Porque não envolve só robô, eles levam o conhecimento que adquirem em uma temporada para a vida toda”, completa.

Torneio 

Estudantes entre 9 e 16 anos de todo o Brasil participam do Torneio de Robótica FIRST LEGO League. Neste ano, os competidores terão que apresentar soluções inovadoras para melhorar, por exemplo, o aproveitamento energético nas cidades e a acessibilidade de casas e prédios.

Ivanei Nunes, supervisor técnico educacional do SESI São Paulo, acredita que a competição é um divisor de águas para os estudantes.

“Provocá-los com problemas do mundo real – e problemas complexos – ajuda no desenvolvimento daquilo que esses jovens vão encontrar no futuro, quando eles estiverem indo para o mercado de trabalho”, afirma.

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