Projeto Musicarte marca os 50 anos da Emeb Haydee Mojola

No último sábado (9), a Emeb Haydee Dumagin Mojola, na Vila Hortolândia, em Jundiaí (SP), comemorou seu 50º aniversário. Data foi marcada com apresentações do Projeto Musicarte e de exposições das classes G4 e G5.

A diretora Jussara Nascimento de Oliveira destacou o laço que a escola tem com a comunidade e também o trabalho que tem sido realizado pela Prefeitura Municipal em relação à educação infantil, através do programa Escola Inovadora. 

“Hoje estamos aqui também nos preparando para nos despedir dos alunos do G5, que daqui a pouco concluirão esta etapa e seguirão os estudos no próximo estágio educacional, mas é muito gratificante ver que muitas dessas crianças são filhas e até netas de ex-alunos aqui da Haydee”, afirma a diretora.

É o caso de Amanda Sepresse, de 37 anos, que estava lá para prestigiar o filho Miguel Sepresse, que chegou no G3 e agora está concluindo o G5. “Fui aluna, com muito orgulho, da professora Maisa Segre, que se aposentou no ano passado. No primeiro dia de aula, quando eu o trouxe, fiquei super emocionada porque me vi criança fazendo o mesmo caminho, sendo trazida pelas mãos da minha mãe”.

Antes de iniciar a apresentação, que incluiu até música em inglês, as crianças receberam uma boa notícia sobre uma profissional que até o ano passado trabalhava junto deles na Emeb Haydee. 

A agente de desenvolvimento infantil (ADI) Ana Maria Moreira Joaquim recebeu o prêmio “Educação Inovadora: Eu Faço”, entregue na noite de sexta-feira (8) pelo prefeito Luiz Fernando Machado, como prova do reconhecimento pelo trabalho desenvolvido junto às crianças. Através do relato pessoal “Eu conto, você reconta e neste faz de conta, a gente se encontra”, ela explicou o trabalho de contação de histórias que, entre outras coisas, desenvolveu em 2018 naquela escola.

Diante das crianças, Ana disse que o prêmio representa o trabalho realizado por toda a instituição e fez um agradecimento emocionado, encerrando com a história da origem da palavra africana “ubuntu”. 

“Essa palavra traduz o sentimento de coletividade. Não existe “eu”, o que existe se chama “nós” e isso só foi possível graças ao desempenho de todos nós, juntos”, detalha a profissional.

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