
O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, informou que o Governo de São Paulo seguirá o cronograma do ano letivo para 2021. Ou seja, as férias escolares da rede estadual serão mantidas em janeiro e, assim, as aulas devem retornar na primeira semana de fevereiro.
“Ano letivo desse ano termina em dezembro, nós vamos cumprir as férias escolares do mês de janeiro. Nós entendemos que é muito importante que os profissionais de educação, professores, gerentes de organização, todos eles tenham uma parada de descanso. Inclusive para o próprio estudante”, informou Soares nesta terça-feira (3).
De acordo com o secretário, o calendário escolar de 2021 será divulgado nos próximos dias.
Ainda não há uma previsão de como será o retorno, mas a Secretaria da Educação projeta um retorno com a obrigatoriedade dos alunos e uma porcentagem maior de estudantes por sala de aula.
“A gente vai avaliando semana a semana, mês a mês, com a área da saúde, para entendermos qual será [o cenário]. Torcemos que a situação esteja muito mais controlada para que a gente consiga voltar com um percentual maior e de forma já obrigatória a parte presencial.”
Mais um ano
Segundo Soares, mesmo que o número de matrículas para 2021 seja parecido com o de 2020, cerca de 45 mil alunos têm interesse em cursar o quarto ano do Ensino Médio no ano que vem. A procura por mais um ano letivo foi três vezes maior que o esperado pelo governo.
“Nós teremos em torno de 40 mil matriculas para o terceiro ano opcional. O que é um número bastante expressivo para a gente, nós esperávamos um número particularmente menor, mas tivemos a manifestação de muitos jovens que estão no terceiro ano e que querem fazer o quarto ano opcional”, informou o secretário.
O governo planeja também uma prova obrigatória para todos os alunos da rede estadual de ensino, a partir do dia 3 de dezembro. Porém, ainda não há uma definição do formato deste teste.
De acordo com o Henrique Pimentel, Subsecretário de Articulação Regional, a preferência é que a prova seja feita presencialmente, mas alunos do grupo de risco poderão fazer o teste online.
“Vai ser escalonado, de acordo com o número de turmas que a escola tem e possibilidades de distanciamento”, disse.
O objetivo da prova é mapear o nível de conhecimento dos estudantes e o impacto do estudo à distância.
 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		