Segundo informações do site The Verge, na próxima semana Mark Zuckerberg deve anunciar o rebranding da marca Facebook, com um novo nome e um novo posicionamento. De acordo com especialistas, a estratégia de Zuckerberg é focar em metaverso, ou seja, desvincular o Facebook como sendo apenas uma rede social.

Uma das ideias do CEO da marca é tirar todo o estigma que acompanha o termo “rede social”, e se tornar um dos muitos produtos de uma holding, como o Instagram, WhatsApp, e outras. Além disso, nos últimos tempos o Facebook tem sido alvo de constantes julgamentos de órgãos reguladores de todo o mundo.

O Facebook também enfrenta as acusações de Frances Haugen, ex-executiva da plataforma, que testemunhou no Congresso dos Estados Unidos contra o Facebook e acusa a empresa de disseminar discursos de ódio e notícias falsas para aumentar sua margem de lucro. Desde as acusações de Haugen, as ações do Facebook caíram mais de 12% desde então, segundo a CNN internacional.

Realidade Virtual

Assim, mesmo sem informações oficiais da empresa, a sugestão dos especialistas é de que o novo nome da plataforma seja algo ligado a “Horizon“, um produto que cria um “mundo virtual”, apresentado em agosto, que é acessado por uma plataforma chamada Oculus. Dessa forma, com a reformulação da marca, o Facebook deve apostar também em tecnologias de realidade aumentada e virtual.

“Faremos uma transição para as pessoas que nos veem como uma empresa de rede social passarem a nos verem como uma empresa de metaverso”, Zuckerberg disse ao The Verge, em julho..

Além disso, recentemente o Facebook anunciou mais de 10 mil vagas de emprego na Europa, e destinou R$ 10 milhões como incentivo para criadores e programadores desenvolverem o projeto de realidade virtual.

A estratégia de inovar no meio de metaverso já foi aplicada pelo Google, em 2015. A plataforma deixou de ser apenas um “buscador”, e foi integrada a um conglomerado chamado Alphabet, que hoje também detém o Android, YouTube, Calico, Waymo, Google X, Deep Mind e outros.