
No último final de semana (12), os humoristas Danilo Gentili e Fábio Porchat, viraram alvo de alguns dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) acusados de pedofilia, por uma cena do longa “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” (2017). A produção está no catálogo da Netflix e contém uma cena que foi polemizada nas redes sociais.
O filme foi baseado no livro homônimo escrito pelo ex-CQC, o chamado Custe o Que Custar, a comédia foi roteirizada por Fabrício Bittar, que também dirigiu, Danilo Gentili e André Catarinacho.
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A história que acompanha Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel), que são dois adolescentes e decidem seguir um manual de instruções para instalar o caos na escola. A obra fictícia tem classificação indicativa para 14 anos.
Na produção, Porchat interpreta Cristiano, um pedófilo que tenta abusar dos meninos, mas não consegue. “Vamos esquecer isso tudo, deixar isso de lado? A gente esquece o que aconteceu e, em troca, vocês batem uma punheta pro tio”, sugere o personagem, que também coloca a mão de um dos meninos em seu pênis na cena em questão.
A deputada Carla Zambelli (União-SP), que é apoiadora do presidente da republica, já avisou que tomará medidas contra o longa. “O repugnante filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola naturaliza a pedofilia a fim de normalizá-la. Já informei ao Ministério da Família ao qual oficiarei, assim como denunciarei ao MP e solicitarei informações ao CNMP acerca dos procedimentos em curso”, escreveu a parlamentar nas redes sociais.
O outro Lado
Nenhum dos dois do humoristas se pronunciou sobre o assunto até a publicação desta matéria. Porém em suas redes sociais, Danilo Gentili debochou dos ataques dos apoiadores do presidente.