
Nesta sexta-feira (18), às 20h, e sábado (19), às 19h, o artista Gregório Duvivier traz ao Sesc Jundiaí seu monólogo ‘Sísifo’, escrito a quatro mãos com Vinicius Calderoni. No monólogo, o mito grego é revisitado e interpretado por Gregório, sob a direção de Vinicius. Os ingressos custam a partir de R$ 15,00 e já estão sendo vendidos no site do Sesc e na bilheteria.
“A Jundiaí é uma cidade muito legal, que eu adoro fazer, já apresentei uma peça de improvisação e há uns 10 anos atrás e foi inesquecível, gosto muito do público, que é bem família, inclusive tenho parentes que moram ai, fico muito feliz de estar de cidade porque é uma cidade muito cultural”, disse o Gregório.
O espetáculo se apresenta como uma recriação do mito de Sísifo, uma figura condenada a levar uma pedra morro acima, vê-la rola e recomeçar o trabalho por toda a eternidade. Mas não se trata de uma recriação fiel da história, mas sim de uma inspiração norteadora que funciona como fio condutor dentro de uma peça livre essencialmente contemporânea.

“A peça é uma caixinha de surpresas, porque subindo uma rampa 60 vezes e cada subida é uma cena diferente, nada se repete. Então é uma peça muito desafiadora pra mim, por isso estou ralando aqui para voltar, depois de dois anos parado, tenho que me preparar muito, para os muitos personagens em cada cena”, contou o ator.
Situada no contexto do Brasil atual – numa mistura de sonho, realidade e fake news – a peça é uma investigação cênica de como transpor para o palco a linguagem do gif e do meme, modalidade de comunicação que, com uma velocidade assustadora, torna-se hegemônica no ocidente, moldando a cultura e o comportamento.
“Espero que a peça seja recebida, com muito carinho, porque Jundiaí é uma cidade muito cultural e ainda tem um Sesc maravilhoso com um público maravilhoso, que trás diversos espetáculos, esse é um dos motivos que mais me empolga”, afirmou Gregório.
O ator
Ator, escritor e roteirista carioca, Gregório Duvivier é um dos criadores do Porta dos
Fundos, o maior canal de esquetes do Brasil e um dos cinco maiores do mundo.
Gregório entrou no teatro aos 9 anos no Tablado, no Rio de Janeiro. Lá, formou o
espetáculo “Z.É. – Zenas Emprovisadas”, com o qual ficou 12 anos em cartaz e
ganhou o prêmio Shell em 2004.