Abóboras iluminadas com rostos esculpidos e decoração de Halloween com caveira e chapéu de bruxa.
Originado entre os povos celtas e transformado ao longo dos séculos, o Halloween se consolidou como uma das datas mais populares do mundo (Foto: Clara Manolache's Images/Canva)

A palavra “Halloween” vem de “All Hallows’ Eve”, que significa “Véspera de Todos os Santos”. A data tem suas raízes no antigo festival celta de Samhain, celebrado entre 31 de outubro e 1º de novembro, marcando o fim das colheitas e o início do inverno.

Para os celtas, esse era o momento em que o véu entre o mundo dos vivos e o dos mortos se tornava mais tênue. Fogos eram acesos e máscaras eram usadas para afastar maus espíritos. Com o passar dos séculos e a expansão do cristianismo na Europa, o festival foi incorporado ao calendário religioso como Dia de Todos os Santos, e a noite anterior passou a ser conhecida como Halloween.

A transformação nos Estados Unidos

O Halloween moderno nasceu nos Estados Unidos, levado por imigrantes irlandeses e britânicos no século XIX. Lá, a celebração ganhou novas tradições, como o famoso “doces ou travessuras”, fantasias elaboradas e as lanternas de abóbora, conhecidas como jack-o’-lantern.

A figura da abóbora iluminada surgiu a partir da lenda de Stingy Jack, um homem condenado a vagar pela Terra com apenas uma lanterna feita de nabo — substituído mais tarde pela abóbora, abundante no território americano.

Com o tempo, o Halloween se tornou uma das maiores festas populares dos Estados Unidos, impulsionada por filmes, séries, desfiles e campanhas publicitárias. O cinema, aliás, foi um dos grandes responsáveis por espalhar o imaginário do medo e das criaturas sobrenaturais — e você pode conferir filmes de terror perfeitos para curtir o Halloween em casa no especial do Tribuna de Jundiaí.

A chegada do Halloween ao Brasil

No Brasil, o Halloween começou a ganhar espaço a partir da década de 1990, principalmente por meio de escolas de idiomas, festas temáticas e a influência crescente da cultura pop norte-americana.

Hoje, a data é celebrada em condomínios, escolas, shoppings e clubes, com festas à fantasia, decorações temáticas e atividades inspiradas nas tradições estrangeiras. Apesar das críticas sobre a “americanização” da cultura, o Halloween se firmou como um evento divertido, capaz de estimular a criatividade e o convívio social.

Ao mesmo tempo, a data também abre espaço para reflexões sobre o medo, um dos sentimentos humanos mais universais — tema abordado em profundidade na reportagem especial do Tribuna de Jundiaí: O que os filmes de terror revelam sobre a psicologia do medo.

Por que o Halloween faz tanto sucesso?

  1. Versatilidade – pode ser celebrado por crianças e adultos.
  2. Cultura pop – o cinema e as redes sociais reforçam sua popularidade.
  3. Apelo visual – fantasias, decorações e o clima lúdico do medo encantam.
  4. Comércio e entretenimento – a data movimenta diversos setores e gera experiências criativas.

Uma celebração que se reinventa

O Halloween continua a evoluir, misturando referências antigas e modernas, tradições estrangeiras e expressões culturais locais. No Brasil, já é possível encontrar festas que unem o tema sobrenatural com música, humor, solidariedade e arte.

Mais do que uma data importada, o Halloween se tornou uma oportunidade de celebrar o imaginário, dar vazão à fantasia e — por que não? — encarar nossos próprios medos de forma divertida.

Sugestão do Tribuna de Jundiaí

Quer entrar no clima do Halloween? Veja a seleção especial de filmes de terror para curtir em casa e descubra por que sentimos medo ao assistir histórias assustadoras.