O Centro de Referência em Educação Ambiental (CREAM), no bairro Santa Clara, foi palco da primeira oficina voltada à regulamentação da Estrada-Parque da Serra do Japi.
O encontro, realizado neste domingo (1º), contou com a presença de cerca de 20 participantes, entre moradores da região, ciclistas, técnicos da Prefeitura, da Fundação Serra do Japi e representantes da comunidade.
Participação comunitária no processo
A atividade foi conduzida pela secretária de Agronegócio, Abastecimento e Turismo, Marcela Moro, e marcou o início de um processo participativo para definir as regras da estrada-parque, prevista desde 2004 na Lei Complementar nº 417, mas ainda sem regulamentação.
Durante a oficina, dinâmicas de grupo foram utilizadas para levantar percepções, dúvidas e sugestões dos presentes sobre os impactos positivos e negativos da proposta.
“A ideia é que esse documento seja construído de forma coletiva, a partir das contribuições de moradores, pesquisadores, ciclistas, técnicos e demais interessados na Serra do Japi. A estrada-parque precisa refletir tanto as necessidades de preservação ambiental quanto os interesses da comunidade local”, destacou Marcela.
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Estrada-parque: conservação e turismo
O superintendente da Fundação Serra do Japi, Flávio Gramolelli Jr., reforçou a importância da regulamentação do conceito já previsto em lei.
“As estradas-parques estão previstas em lei, mas nunca houve a regulamentação. O objetivo é criar regramentos claros que conciliem conservação ambiental e turismo de contemplação, respeitando as especificidades da Serra do Japi”, afirmou.
Próximos passos
A oficina representa a primeira de uma série de etapas que serão realizadas nos próximos meses. O processo busca consolidar um documento participativo com diretrizes, definições e regras para a implantação e funcionamento da estrada-parque, alinhando preservação do território e o desenvolvimento de atividades turísticas sustentáveis.
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