Lua cheia no céu escuro
Foto: Reprodução

Se as condições climáticas forem favoráveis, nesta quinta-feira (11), será possível observar mais uma superlua no céu de todo o Brasil. De acordo com a Nasa, a agência espacial norte-americana, essa será a terceira e última vez para contemplar este fenômeno nesse ano. De modo geral, a superlua acontece por estar mais próxima ao seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra durante sua órbita. A Lua aparecerá maior e mais brilhante do que o normal.

O nome ‘Superlua de esturjão’ se dá por ser relacionado à época em que o peixe é encontrado em bastante quantidade nos Grandes Lagos da América do Norte, um conjunto imenso de lagos de água doce entre o Canadá e os Estados Unidos. As outras superluas anteriores, aconteceram em junho, sendo denominada “Superlua de Morango”, e em julho com o nome “Superlua dos Cervos”.

Ainda de acordo com a Nasa, para a aproximação do nosso satélite ser considerada uma superlua, é necessário que uma lua nova ou lua cheia esteja acima do limite de 90% do perigeu. “Como não podemos ver superluas novas (exceto quando a Lua passa na frente do Sol e causa um eclipse), o que chama a atenção do público são as superluas cheias, pois são as maiores e mais brilhantes luas cheias do ano”, diz a agência.

Para avistar este fenômenos, basta olhar para o céu logo após a Lua surgir, vale ressaltar que o horário varia dependendo da sua região e fuso horário. Além disso, é necessário que o céu esteja limpo, sem a presença de nuvens.

Em São Paulo, a Lua nascerá amanhã, às 17h29. Já em Recife será às 17h06. Enquanto em Porto Velho, o fenômeno poderá ser visto às 18h06 no horário local.

Superlua

O termo “superlua” surgiu em 1979 e é usada fora do meio acadêmico para fazer referência à união do perigeu com a Lua cheia. Não é uma situação rara, mas é muito bela e uma ótima oportunidade para observar o céu.

Chuva de meteoros Poseidas

Entre os dias 12 e 13 de agosto, outro fenômeno toma conta do céu. Trata-se da chuva de meteoros Poseidas, que acontece todos os anos. Segundo a Nasa, as pessoas do hemisfério norte poderão ver o fenômenos de 50 a 100 “estrelas cadentes” (meteoros) por hora no seu auge.

Entretanto, neste ano, justamente pelo maior brilho da lua que ofusca a visão dos espectadores, a intensidade dos meteoros será reduzida, com a expectativa de 20 a cada hora. No Brasil, o fenômeno poderá ser visto em cidades do Norte e Nordeste do país. Para uma melhor observação, opte por um ambiente mais escuro.

[tdj-leia-tambem]