Foto de cobra
Estudante de veterinária é picado por cobra Naja e internado em estado grave (Foto: Redes sociais)

O acidente com o estudante de medicina veterinária envolvendo uma Naja na terça-feira (7), em Brasília, revelou um esquema de tráfico de animais silvestres no Distrito Federal, segundo a Polícia Civil.

O universitário Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, permanece no hospital e, segundo amigos, saiu do coma na tarde de ontem (9).

Ainda na tarde de quinta, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) aprendeu 10 serpentes exóticas – originárias de outros países – e outras seis brasileiras, em um haras, na região de Planaltina.

Segundo o delegado Ricardo Bispo, da 14ª Delegacia de Polícia, do Gama, após o acidente envolvendo o rapaz, a corporação começou a investigar a origem do animal.

“A investigação revela um possível esquema de tráfico de animais. Vamos investigar a origem dessas cobras, como chegaram no Brasil”, disse o delegado.

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A Polícia Civil ouviu três estudantes de medicina veterinária, todos de classe média e classe média alta, que se “se identificam em estudar e fazer pesquisas com animais exóticos”.

Ainda de acordo com as investigações, Pedro Henrique, que foi picado pelo animal, seria o proprietário das serpentes. Segundo o Ibama, o jovem não tem autorização para criar animais exóticos.

Segundo uma testemunha ouvida pela Polícia Civil, os animais foram deixadas no haras por um amigo de Pedro Henrique, após o acidente. “Eu só fiquei sabendo através da mídia sobre o acidente. Aí eu fiz a ligação dos fatos”, afirma.

Os animais foram levados até o Zoológico de Brasília.

Com informações do portal de notícias ‘G1’.