
O acidente com o estudante de medicina veterinária envolvendo uma Naja na terça-feira (7), em Brasília, revelou um esquema de tráfico de animais silvestres no Distrito Federal, segundo a Polícia Civil.
Ainda na tarde de quinta, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) aprendeu 10 serpentes exóticas – originárias de outros países – e outras seis brasileiras, em um haras, na região de Planaltina.
Segundo o delegado Ricardo Bispo, da 14ª Delegacia de Polícia, do Gama, após o acidente envolvendo o rapaz, a corporação começou a investigar a origem do animal.
“A investigação revela um possível esquema de tráfico de animais. Vamos investigar a origem dessas cobras, como chegaram no Brasil”, disse o delegado.
A Polícia Civil ouviu três estudantes de medicina veterinária, todos de classe média e classe média alta, que se “se identificam em estudar e fazer pesquisas com animais exóticos”.
Ainda de acordo com as investigações, Pedro Henrique, que foi picado pelo animal, seria o proprietário das serpentes. Segundo o Ibama, o jovem não tem autorização para criar animais exóticos.
Segundo uma testemunha ouvida pela Polícia Civil, os animais foram deixadas no haras por um amigo de Pedro Henrique, após o acidente. “Eu só fiquei sabendo através da mídia sobre o acidente. Aí eu fiz a ligação dos fatos”, afirma.
Os animais foram levados até o Zoológico de Brasília.
Com informações do portal de notícias ‘G1’.