Marina prematura, ainda no hospital; e agora, já em casa.
Desde a última sexta-feira (24), Marina já pesa 3.360 quilos. (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução G1)

Ela nasceu com menos de 500 gramas, em 12 de fevereiro deste ano. Por mais de cinco meses, o Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, foi a casa de Marina Rodrigues Daboit, que nasceu prematura extrema, com apenas 22 semanas e pesando 483 gramas. Agora, mesmo em meio à pandemia, a família leva a pequena para conhecer o seu verdadeiro lar.

“Ela saiu muito bem, muito melhor do que a equipe esperava. Foi pra casa sem nenhum suporte respiratório, usa algumas medicações básicas, mas saiu sorrindo, com um sorriso social”, lembra o médico de neonatologia Alexandre Holmer Fiore.

Para chegar até este momento, de comemoração e alegria, a família passou por alto e baixos.

Andressa Rodrigues estava grávida de gêmeas ma na 22ª semana, quando entrou em trabalho de parto, Betina, irmã de Marina, não resistiu.

“Foram dias de altos e baixos. Inicialmente tive muito medo de uma outra perda. Mas tenho muita fé em Deus e tive o entendimento de que a Marina seria o maior milagre da minha vida”.

E é assim Marina pode ser considerada.

Apesar de usar respirador por várias semanas, Marina teve complicações normais para um bebê prematura, mas nenhuma pode ser considerada realmente série.

“O primeiro colo, foi um colo “roubado”, com sete dias de vida. Foi na troca de incubadora e a enfermagem teve a sensibilidade de deixar eu segurar ela. Transbordei de amor”, recorda a mãe.

Em casa

A bebê de 483 gramas ganhou peso. Desde a última sexta-feira (24), Marina já pesa 3.360 quilos.

“Estamos em processo de adaptação, pois viemos de um hospital, onde tínhamos todo suporte e agora somos o marido, eu e as avós. Ela está super bem”, diz Andressa.

Marina ainda não recebeu visitas, como prevenção à infecção por coronavírus. Mas sem saber, já tem um país todo torcendo por sua saúde e desenvolvimento. Ela já é uma pequena heroína!

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Com informações do G1.