Desde a última terça-feira (23), as cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, estão em lockdown, com as praias fechadas para banhistas e esportistas, e fechamento do comércio e serviços não essenciais. Com isso, neste sábado (27) o registro foi de praias vazias.
Mesmo com as restrições, veranistas ainda desceram para o litoral neste final de semana, que marca o início do “feriadão” de dez dias na cidade de São Paulo. De acordo com a Ecovias, da 0h às 23h59 desta sexta-feira (26) cerca de 37,4 mil veículos passaram pelas rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes.
Ainda assim, o fluxo de carros e motos nas ruas da região da Baixada Santista foi menor, se comparado com um sábado quente fora da quarentena mais rígida. No entanto, a história muda quando se fala da presença dos esportistas nas orlas das praias. O movimento registrado foi mais intenso do que o restante da semana.
De acordo com a matéria do R7, em praias como das Astúrias e Pitangueiras, foi possível ver pessoas praticando caminhada, corrida ou em bicicletas, muitas sem usar máscara. O ciclista José Alberto Vieira (66), que usava sua máscara durante o exercício, acha as medidas necessárias.
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“Estou achando certo que está tudo fechado porque é a vida da gente que está em risco. A saúde vem em primeiro lugar. Tem que seguir à risca o que é necessário para a segurança das pessoas”, disse.
No final de semana, estabelecimentos como mercados e padarias podem funcionar apenas via delivery, e a norma vem sendo cumprida pelos comerciantes.
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Protesto por liberação do surf
Na praia do Boqueirão, na Praia Grande, cerca de 60 surfistas se reuniram na manhã desde sábado para pedir a liberação do esporte. A defesa dos esportistas é que, de acordo com o decreto do lockdown, é proibida a prática de esportes em grupo. As atividades individuais são permitidas das 5h às 8h e das 17h às 19h30.
