Mulher em mesa com computador
Foto: Pixabay

Com a surpresa da pandemia do novo coronavírus, muitas empresas concederam aos funcionários a opção de trabalhar em casa, remotamente. O home office parece estar cada vez mais caindo no gosto dos empregados como alternativa definitiva de trabalho.

De acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma Workana, 96,7% dos profissionais entrevistados disseram  que o benefício do trabalho remoto será um diferencial na procura de novos empregos. Da mesma forma, a pesquisa indica que 94,2% dos trabalhadores com carteira assinada querem continuar no home office quando a pandemia terminar.

Workana é uma plataforma que conecta profissionais freelancers a empresas, e o levantamento dessa pesquisa foi realizado entre abril e maio, com 2.810 entrevistados. Entre eles estavam trabalhadores CLTs, empreendedores, gestores e freelancers.

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Mais de 90% dos entrevistados CLTs apontaram que é possível bater metas e cumprir todas as tarefas do trabalho sem precisar estar no escritório. Além disso, os profissionais também ganham tempo sem precisar se deslocar até o local. Os gestores também tiveram opiniões parecidas com a dos funcionários. 84,2% dizem que devem priorizar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e pensam em promover o home office para suas empresas.

Segundo o country manager da Workana no Brasil, Daniel Schwebel, os números positivos na pesquisa indicam que os trabalhadores experimentaram um novo formato de trabalho e acabaram gostando. Segundo Daniel, as pessoas têm dado mais importância à qualidade de vida, mais liberdade e tempo próximo da família.

Outros dados

  • A pesquisa indica que 59,1% dos líderes disseram que antes da pandemia, a opção de trabalho remoto já era oferecido aos colaboradores;
  • Porém, apenas 36,3% dos profissionais CTL responderam que essa alternativa foi indicada nas empresas;
  • Os empreendimentos que eram realmente mais suscetíveis ao home office antes da pandemia tiveram mais facilidade na adaptação depois;
  • Para 35,2% dos funcionários, o trabalho será mais flexível e o trabalho será medido agora por resultados, e não mais por horas trabalhadas;
  • O trabalho terá mais autonomia e liberdade e os chefes terão que se tornar líderes, para 17,2% dos entrevistados; 16,4% creem que a empresa terá uma transparência maior na comunicação com os colaboradores;
  • Para continuar com a alternativa de home office, a tecnologia é um fator muito importante. 35,7% das empresas, a tecnologia e conexão deverão passar por melhorias. Para 7,1% a prioridade é atualizar as plataformas e ferramentas para serem utilizados pelos colaboradores em casa.

 

As informações são do G1.