
Nesta terça-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) fizeram críticas sobre o enredo que a escola de samba Mangueira apresentou no desfile do Rio de Janeiro, no último domingo (23).
Para representar um versão moderna da vida de Jesus Cristo, a Mangueira o representou como índio, mulher e morador de rua. Logo na comissão de frente, ele apareceu e sua representação clássica, um homem branco de cabelos longos e barba, sofrendo uma repressão policial.
O presidente Bolsonaro fez o comentário sobre o samba-enredo enquanto caminhava pela praia em Praia Grande, no litoral paulista, onde passa o carnaval. A caminhada foi transmitida por uma das redes sociais do presidente. Ele estava acompanhado de seguranças, de um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), e do deputado Helio Lopes (PSL-RJ).
Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, também criticou a escola. O seu comentário foi feito em uma mensagem publicada em uma rede social. “Sou defensor da liberdade de expressão , valor importante na Democracia !! Mas como Cristão não creio ser razoável usar a figura de Jesus, filho de Deus da forma que a escola de samba Mangueira fez !! Independente dos que acreditam ou não, respeitem os Católicos e Cristãos !!”, escreveu Ramos.
Um dos trechos do samba enredo intitulado “A Verdade vos Fará Livre” diz: “Favela, pega a visão / Não tem futuro sem partilha / Nem Messias de arma na mão”.