Os organizadores do Carnaval estão otimistas com a possibilidade dos eventos acontecerem no ano que vem. A cidade de São Paulo, por exemplo, avalia algumas formas de realização da festa com protocolos de segurança. Entretanto, em todos os casos, os eventos seguem condicionados aos indicadores da pandemia, determinações de autoridades de saúde e o avanço da vacinação contra a covid-19.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, quase 63% dos brasileiros já receberam uma dose de vacina contra a doença sistêmica, o que corresponde a 132 milhões de pessoas e 30% completaram o esquema vacinal ou tomaram um imunizante de dose única, o que equivale a 64 milhões da população.

A Prefeitura de São Paulo montou dois grupos de trabalho, no início de julho, para tratar sobre o Réveillon e o Carnaval 2022. De acordo com o prefeito Ricardo Nunes, à época, o assunto foi debatido em reunião ocorrida entre diversas secretarias municipais.

[tdj-leia-tambem]

“Na reunião saiu um grupo que vai organizar a questão do Réveillon com as normas, sempre com a Secretaria de Saúde junto. O responsável desse grupo será o secretário-executivo do estado. Um outro grupo que vai cuidar do Carnaval de rua. Carnaval a gente vai tratar de duas formas: Carnaval de rua e Carnaval do Sambódromo”, disse o prefeito após entrega do Plano de Metas para a Câmara Municipal.

O grupo responsável pelo Carnaval de rua será coordenado pelo secretário Alexandre Modonezi, da Secretaria Municipal das Subprefeituras. “O Carnaval de rua, pelo tamanho que a gente espera que seja, deve ser o maior carnaval da história”, disse Nunes.

A Liga (Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo) recebeu o posicionamento do poder público recebeu a notícia com otimismo. “Desde o início, a Liga, organizadora oficial dos desfiles no Sambódromo do Anhembi, foi taxativa em afirmar que só consideraria a realização do evento quando os indicadores de controle da covid-19 permitissem. Agora, com o avanço da vacinação e queda no número de internações, é possível planejar a festa”, diz um dos trechos da nota.