
Os credores do Hopi Hari poderão decidir se os gestores atuais continuarão à frente do parque, segundo determinado pelo juiz Fábio Marcelo Holanda, da 1ª Vara da Comarca de Vinhedo.
O afastamento desses gestores é uma demanda de parcela dos credores, depois de vir a público inquérito policial que investiga possível desvio de recursos. À Justiça, a Silo Comunicação e Relacionamento Inteligente, um dos credores, havia solicitado que um gestor judicial assuma imediatamente o comando do parque.
Uma das razões alegadas pelos credores é a falta de clareza sobre quem controla o parque, mesmo após seis anos de recuperação judicial. No inquérito da Polícia Civil de Vinhedo, o empresário português Nuno Vasconcellos, o até então principal acionista do parque, negou ter qualquer envolvimento com o Hopi Hari, alegando apenas representar os reais acionistas.
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Em nota enviada à coluna do O Globo, o Hopi Hari afirma que “não há respaldo legal para que os credores decidam pelo afastamento da devedora em recuperação judicial” ou “decisão judicial afastando a atual gestão da administração das Recuperandas”. “Ao contrário, há diversas decisões judiciais afastando as pretensões de afastamento apresentadas pelos acionistas minoritários. O Parque já apresentou manifestação nos autos do processo e acredita na reconsideração da decisão, pois não há respaldo legal para que os credores decidam pelo afastamento da devedora em recuperação judicial”, disse a empresa em nota.
A empresa diz ainda que “vem fazendo constantes investimentos” no negócio e que vem pagando “créditos extraconcursais e antecipando pagamento dos créditos trabalhistas mesmo sem aprovação, ainda, do plano de recuperação judicial”.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		