Dia do Solteiro: solteirice cresce e ganha novos significados para brasileiros

Hoje, 15 de agosto, o Brasil celebra o Dia do Solteiro em um cenário inédito no país: 52% dos brasileiros vivem sem um relacionamento amoroso. As informações são de um levantamento nacional do instituto Le Hibou. O índice representa uma virada significativa em relação a 2022, quando apenas 39% se declaravam solteiros.

O estudo, realizado com mais de 1,5 mil entrevistados em todo o Brasil, mostra que os solteiros encaram a vida a sós cada vez mais de forma positiva. Dessa forma, a associando a independência, foco em projetos pessoais e fortalecimento de vínculos de amizade.

Solteiro, sim. Sozinho, nunca

Longe de significar isolamento, a solteirice é associada a sentimentos valorizados. Entre os solteiros, amor/paixão (60%), amizade (53%) e confiança (16%) aparecem com mais frequência do que entre pessoas comprometidas.

Estar sozinho é, para muitos, uma escolha consciente, uma forma de ter mais controle sobre a própria vida e evitar relações consideradas cada vez mais difíceis.

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O que destrói e o que fortalece relações

Além disso, o levantamento revela percepções sobre relacionamentos, sejam amorosos ou não. Para os solteiros, os principais inimigos de qualquer vínculo são:

• Omissão (92%)
• Desrespeito (61%)
• Desconfiança (54%)

Já entre os pilares para manter uma relação saudável, lideram:

• Cumplicidade (80%)
• Diálogo (58%)
• Nunca ir dormir brigado (29%)
• Manter a intimidade sexual ativa (19%)

Mudança cultural e novos valores

Especialistas apontam que o aumento da população solteira está ligado a mudanças nos costumes, no mercado de trabalho e na forma como as pessoas encaram a autoestima.

Mesmo em uma sociedade que historicamente valoriza o casamento, cresce a compreensão de que a vida sem um relacionamento pode significar mais autonomia e oportunidades para cultivar laços de amizade e amor próprio.

Neste Dia do Solteiro, a mensagem que se destaca é clara: independentemente do status de relacionamento, o essencial é cultivar conexões saudáveis — com os outros e, principalmente, consigo mesmo.