
Os entregadores de aplicativos de entrega de comida e outros serviços iniciaram uma paralisação nacional de dois dias. O protesto ocorre nesta segunda-feira (31) e se estenderá até terça-feira (1º), abrangendo diversas cidades do Brasil.
A mobilização, chamada de “Breque dos APPs”, é organizada por entregadores de São Paulo e conta com o apoio de grupos como o Movimento VAT-SP e a Minha Sampa. Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão:
- Pagamento mínimo de R$ 10 por entrega;
- Remuneração de R$ 2,50 por quilômetro rodado;
- Limite de 3 quilômetros para entregas feitas de bicicleta;
- Fim do agrupamento de corridas sem a devida compensação financeira.
Os entregadores argumentam que o modelo de trabalho atual é precarizado, explorando o cansaço e comprometendo a qualidade de vida dos trabalhadores. Muitos relatam que suas condições de trabalho se assemelham às de outros profissionais submetidos a jornadas exaustivas, como mulheres em empregos formais sob regime CLT.
Ações planejadas e mobilizações futuras
O Movimento VAT-SP também convocou um grande ato para o dia 1º de maio, na Avenida Paulista, com foco no fim da escala 6×1 e na luta por melhores condições de trabalho. Além disso, está prevista uma greve geral para o dia 2 de maio, denominada “feriadão”, com o objetivo de aumentar a pressão sobre as empresas de aplicativos.
Posicionamento das empresas
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como 99, iFood e Uber, declarou que respeita o direito de manifestação dos trabalhadores e mantém canais de diálogo com os entregadores.
Além disso, a entidade divulgou um estudo do Cebrap, apontando um crescimento de 5% na renda média dos entregadores entre 2023 e 2024, atingindo R$ 31,33 por hora trabalhada. A Amobitec também reforçou a necessidade de regulamentação do trabalho por aplicativos, visando garantir proteção social aos trabalhadores e segurança jurídica para o setor.
Impactos da greve
A paralisação pode gerar atrasos e transtornos nos serviços de entrega, especialmente em São Paulo, um dos principais polos dessa atividade. No entanto, a adesão ao movimento é difícil de ser monitorada, pois os entregadores são trabalhadores autônomos e não há um controle formal sobre sua disponibilidade.
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