Capacete criado por alunos da rede pública do Ceará para auxiliar pessoas cegas
Foto: Divulgação/ Samsung

Estudantes da Escola Júlia Alenquer Fontenele, no Ceará, transformaram um capacete comum, utilizado por trabalhadores de construção civil, em um sensor que pode ajudar pessoas cegas.

A proposta foi inscrita no Prêmio Respostas para Amanhã, criado pela Samsung, e agora é semifinalista do concurso. Essa premiação tem como objetivo desafiar professores e alunos da rede pública de ensino do Brasil a criar soluções científicas e tecnológicas para problema locais.

Equipe de criação do capacete
Equipe de criação do capacete – Foto: Divulgação/ Samsung

A construção do capacete usou materiais simples, como placas de E.V.A, sensor infravermelho, bateria, cabo de alimentação e papel. Assim, o aparelho funciona com um sistema parecido aos sensores de carros.

O capacete detecta movimentos a até dois metros de distância e aciona um motor de corrente contínua. Dessa forma, a pessoa é avisada através de uma vibração no braço.

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“O capacete não terá só sensores na parte frontal, mas nas laterais, podendo detectar a presença de qualquer pessoa, animal ou objeto com tempo suficiente para que a pessoa possa ter uma reação rápida e conseguir parar”, explica Igor Costa Cajaty, professor de Química e responsável pelo projeto dos alunos.

De acordo com Igor, o objetivo principal do projeto é ajudar pessoas com deficiência visual a se locomoverem com maior facilidade, com um equipamento de baixo custo.

No programa da Samsung, o estado do Ceará é o que tem mais representantes, com 6 equipes nas semifinais, de um total de 20. Ou seja, 30% dos projetos selecionados para avançar no concurso são de escolas públicas cearenses.