
“O que não ocorrerá mais na Paulista serão manifestações de duas partes ao mesmo tempo, no mesmo horário, no mesmo dia. Isso não será permitido pela Secretaria da Segurança Pública do estado de São Paulo”, disse o governador João Doria nesta segunda-feira (1º), depois de um final de semana marcado por confronto entre manifestantes pró-democracia e pró-Bolsonaro na avenida Paulista, em São Paulo. Seis pessoas foram detidas.
“Tenho certeza que os manifestantes saberão compreender que não é no confronto físico, pessoas com armas brancas ou qualquer outro tipo de instrumento, que nós vamos assegurar a democracia”, completou o governador.
Segundo Doria, os confrontos só atendem o interesse de grupos autoritários que vão procurar defender a intervenção militar, justificando a falta de controle da Polícia Militar.
“As manifestações serão em dias distintos e assim será feito por determinação do governo do estado de São Paulo para proteger a vida das pessoas e o seu legítimo direito de manifestação”, afirmou.
“Se houver qualquer manifestação explícita com sinais que indiquem discriminação à comunidade judaica, por exemplo, a ação da Polícia Militar será feita, porque aí não há manifestação com direito à liberdade e sim uma manifestação proibida pela Constituição”, esclareceu.
A PM, segundo Doria, foi orientada para que redobrem as revistas para evitar novos confrontos.
Com informações do G1.
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