previsão do tempo em Jundiaí é de sol, sem chuva
Foto: Canva

O inverno de 2024 se aproxima no Brasil, e os meteorologistas já traçam um panorama geral da estação, que terá como principal característica a ausência de extremos climáticos. Segundo as previsões, não há expectativa de ondas de frio intenso ou calor excessivo, com a estação se caracterizando por um equilíbrio entre temperaturas amenas e períodos frios.

De acordo com meteorologistas do Climatempo, a média geral das temperaturas no inverno de 2024 deve ficar acima do normal, especialmente no final da estação, entre agosto e setembro. Esse cenário tem influência do fim do El Niño, fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico Equatorial e impacta o clima no Brasil. Com o fim do El Niño, entramos na fase neutra, onde as águas do Pacífico não têm influencia de nenhum fenômeno climático, e a expectativa é que o La Niña se instale em breve.

O La Niña se caracteriza pelo resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Esse resfriamento leva a diversos efeitos clássicos no Brasil, como:

  • Aumento de chuvas no Norte e Nordeste;
  • Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais irregulares;
  • Tendência de tempo mais seco no Sul;
  • Maior probabilidade de entrada de massas de ar frio, gerando maior variação térmica.

Apesar do fim do El Niño, sentiremos sua influência na atmosfera por algumas semanas, até meados de junho. Durante esse período, espera-se uma redução na frequência de bloqueios atmosféricos, como o que atua sobre o Brasil desde 22 de abril. Essa mudança contribui para uma transição para padrões climáticos mais típicos do inverno, com temperaturas amenas e eventos climáticos distintos em diferentes regiões do país.

Em resumo, o inverno de 2024 promete ser marcado por:

  • Temperaturas acima da média: especialmente no final da estação, entre agosto e setembro.
  • Ausência de extremos climáticos: sem ondas de frio intenso ou calor excessivo.
  • Precipitação variável: com aumento de chuvas no Norte e Nordeste e tempo seco no Centro-Sul.
  • Maior variação de temperatura: devido à entrada de massas de ar frio.

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