
Nesta terça-feira (20), ainda em um cenário de agitação após Willian Augusto da Silva, de 20 anos, ter sido morto por um sniper da Polícia Militar por manter pessoas reféns em um ônibus da Ponte Rio-Neterói, sua mãe, Renata Paula da Silva, foi amparada e consolada pelo pai de uma das reféns que estavam no ônibus
“Eu nao tenho poder de julgar. Falei para ela ter calma e confiar. O que você fala para uma familia que perdeu o filho? Tentei confortar. Tentei ajudar. A minha intenção como um ser humano foi de tentar ajudar. Porque a dor é dos dois lados. E ali, naquele momento, ela estava precisando. Fui falar alguma coisa. Ela sofreu um desmaio. Não adianta ver so o meu lado familiar”,disse Paulo César Leal, pai de Raiane.
Ele conta que, neste terça, por volta das 4h da manhã, levou a filha, Raiane, até o ponto de ônibus. Quando ficou sabendo da notícia do sequestro, logo ficou preocupado, mas conta que tentou manter a calma em casa. Pela TV, ele acompanhou o momento em que a filha deixou o coletivo, ainda liberada pelo sequestrador.
Já o sequestrador, William, morava com a mãe, Renata, e também com o pai, José Ronaldo Araújo da Silva. Os reféns contaram que, durante o sequestro, ele pedia R$ 30 mil aos policiais, e falava o tempo todo em “fazer história”.
Com informações do Jornal Extra.