
Moradora de Praia Grande, no litoral paulista, a mãe do pequeno César, de um ano, que nasceu com um terceiro braço, metade do coração e outras condições clínicas, está lutando para conseguir um hospital da rede pública que faça a cirurgia para remover o membro extra. O procedimento foi indicado pelos médicos até que o menino completasse um ano de vida, por conta da recuperação pós-operatória, mas até o momento eles não conseguiram.
Desde que nasceu, o pequeno, já passou por cinco cirurgias, para corrigir deformidades na língua, no coração e no diafragma. O bebê nasceu com um braço extra, que tem duas mãos; metade do coração e outras deformidades, como o lado esquerdo de seu corpo diferente do lado direito.
Ao G1 neste domingo (15), a mãe do bebê, Michelle Aparecida Fondos, de 38 anos, disse que segue enfrentando dificuldades para seguir com os tratamentos do filho, mesmo tendo arrecadado cerca de R$ 80 mil para as despesas com consultas e planos de saúde. “Dois convênios recusaram ele”, contou.
[tdj-leia-tambem]
Ela relata que o único convênio particular que conseguiu para o filho tem carência de dois anos e, por conta disso, ainda não conseguiu a cirurgia de remoção do membro. “Disseram que podemos esperar a carência. Estou tentando pelo SUS, mas está difícil”, lamenta. Pela rede particular, a cirurgia custaria cerca de R$ 182 mil.
O bebê foi incluído na Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross) de Santos na última semana, quando a mãe conseguiu uma consulta para o filho. Agora, eles aguardam retorno para que o bebê seja encaminhado a uma unidade de saúde que ofereça o procedimento.