
Nesta quarta-feira (20) O Ministério Público do Paraná denunciou o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho por homicídio duplamente qualificado, por motivo motivo fútil e perigo comum. Guaranho assassinou o guarda municipal Marcelo Arruda na noite do dia 9 de julho, enquanto Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT em Foz do Iguaçu.
Em decisão, o MP disse que o contexto da discussão política do assassinato e viu como motivação fútil a “preferência político-partidárias antagônicas” dos envolvidos. O MP, que se disse ter baseado a decisão em questões técnica, afirmou entender que a conduta de Guaranho não feriu o estado democrático de direito, mas atentou contra a vida de Arruda.
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Ainda de acordo com a denúncia, o MP diz que Guaranho, antes de disparar dois tiros contra Arruda, disse que “petista vai morrer tudo”. Ainda que reconheça o ter um teor político da desavença, os promotores afirmaram que a Constituição não define o que é crime político. Para eles, o acusado atentou contra a vida de Arruda, e não contra o Estado.
Na semana passada, a Polícia Civil do Paraná indiciou o policial penal por homicídio qualificado por motivo torpe e por causar perigo a outras pessoas. O promotor explicou a divergência da denúncia em relação ao indiciamento da polícia.