Homem escolhendo frutas
Foto: Pressmaster/Envato Elements

Sildo Mundt, de 66 anos, mantém seu comércio há pouco mais de um ano, no Sul do país, em Porto alegre, e teve a ideia de criar uma banca solidária de alimentos, a “Pague quanto puder, e se não puder, leve de graça”.

Sildo trabalha como caseiro em um sítio e para complementar a renda, ele criou uma banca de frutas e verduras com sistema de pagamento um pouco diferente. O comerciante não tem caixa registradora, maquininha de cartão, nem etiqueta com preço nos produtos.

Os clientes simplesmente chegam, deixam uma contribuição e levam o que precisam. Tudo baseado na honestidade e empatia.

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A ideia era criar uma banca solidária surgiu lodo depois de perceber que alguns dos seus amigos e vizinhos tenham encontrados dificuldades para vender, principalmente durante a pandemia.

Sildo conta que, ao mesmo tempo que tinha gente precisando de alimento, ele via as colheitas do sítio estragando. Foi assim que resolveu compartilhar e, ao mesmo tempo, ter um dinheiro extra.

“É para ajudar. Muita fruta acabava estragando, e eu vejo que tem gente que não pensa no próximo. Joga fora em vez de doar. Se todo mundo fizesse um pouquinho disso, o mundo seria melhor”, afirma.