Antônio Alves, de 45 anos, e seu filho Matheus Gabriel Kuasne Oliveira, de 9 anos, morreram depois que o homem jogou o veículo em que os dois estavam contra uma carreta, em uma rodovia em Londrina, no Paraná.

Antes, no entanto, ele obrigou o filho a gravar vídeos em que se despedida de sua ex-mulher e mãe da criança. Ele matou o próprio filho porque não aceitava o fim do seu relacionamento.

“Ele tava me mandando áudio desde o meio-dia, ameaçando e eu não acreditei que ele tava com meu filho até que vi o primeiro vídeo que ele me mandou”, disse.

Assustada, ela foi até a delegacia e passou a tarde, junto com os policiais, em busca do filho e do ex-marido, mas o paradeiro dos dois só foi descoberto quando ambos já estavam mortos.

Nas mensagens de áudio, enviadas por Antônio, é possível perceber que o pai matou o filho como forma de vingança porque a ex-mulher não queria reatar o casamento.

“O Matheus foi assassinado. Ele jogou o carro debaixo de uma carreta e matou o meu filho. Ele resolveu pegar a parte que mais me dói, porque se ele tivesse me matado, acabou, mas ele pegou o meu filho”, disse a mãe em entrevista.

Em áudio enviado pelo WhatsApp, o homem falou sobre a motivação de ter jogado o carro contra a carreta.

“Você pensou que eu nunca ia tomar uma atitude, né? Então tá, já foi tomada e agora eu não volto mais. Só que que você saiba, isso aí é pra você aprender a ser mulher e outra coisa que eu vou falar pra você. Quero que você sinta muita saudade e toda vez que você estiver dançando, festando, você lembre dele”, disse.

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a colisão foi registrada após uma curva, a aproximadamente dois quilômetros de um posto da PRE. O carro, que seguia sentido Londrina, invadiu a pista contrária e bateu de frente com uma carreta, que transitava em direção a Curitiba.

O motorista do caminhão e um homem, que estava no banco de passageiro do veículo, informaram que o condutor do carro estava com as duas mãos no volante e foi direto em direção a carreta.

“Pra mim só restou parar e receber a pancada. Tentei sair fora um pouco. O jeito que ele vinha já vinha na direção reta. Ele tava com os braços duros no volante”, explicou Walter de Almeida.

Com informações do Portal RIC.