
O Governo de São Paulo apresentou o Plano Estadual de Segurança Viária, que busca reduzir em 50% as mortes e lesões graves no trânsito até 2030. A iniciativa, lançada durante a Semana Nacional do Trânsito (18 a 25 de setembro), pode representar a preservação de 19 mil vidas, segundo estimativas oficiais.
Plano integrado e alinhado a metas internacionais
A diretora de segurança viária do Detran-SP, Roberta Mantovani, destacou em entrevista ao programa SP em 3, 2, 1que a proposta envolve a participação de diferentes órgãos estaduais:
“É um plano que envolve ações integradas com as várias agências que atuam na segurança viária no Estado. Ele contempla medidas em engenharia, fiscalização, educação, comunicação, atendimento às vítimas de trânsito, gestão de dados e gestão da segurança viária”.
O projeto segue as diretrizes do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) e está alinhado às metas da Organização das Nações Unidas (ONU) para tornar ruas e rodovias mais seguras. A versão final será divulgada no fim deste ano.
Consulta pública aberta até 19 de outubro
A minuta do plano está disponível para consulta pública no site do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-SP). Até 19 de outubro, qualquer cidadão pode enviar sugestões por meio de formulário eletrônico.
“Ao participar da consulta pública, cada um pode contribuir com suas necessidades e seu olhar sobre a segurança viária, para que possamos construir coletivamente esse plano. Seja pedestre, ciclista, motorista ou motociclista, todos estão em trânsito, e o plano pretende criar um sistema mais seguro para que todos possam circular”, explicou Roberta.
Infosiga 3.0: dados mais detalhados sobre o trânsito
Além do Plano, o governo lançou o Infosiga 3.0, plataforma do Detran-SP que reúne informações sobre o sistema viário. O portal traz análises detalhadas em nível municipal, ranking de vias com mais ocorrências e custos da violência no trânsito para a saúde pública, que chegaram a R$ 12 bilhões em 2024.
Outra novidade é o cruzamento de dados de sinistros com perfis de condutores e veículos, incluindo idade da CNH, tipos de infrações, categoria e tempo de uso do veículo, além de informações socioeconômicas dos envolvidos.
“Isso contribui para o desenvolvimento de políticas públicas e para o enfrentamento desse problema de saúde pública, protegendo a vida e reduzindo óbitos no Estado de São Paulo”, reforçou Roberta.
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