
O vídeo de policiais do Instituto de Identificação de Goiás cantando a música infantil ‘Baby Shark’ para Daniel Nahin Ramos Moreira, de 2 anos, viralizou nas redes sociais.
Os servidores precisaram recorrer à canção para colherem a digital do garotinho. Depois de, aproximadamente, meia hora de cantoria, os policiais conseguiram o material.
A mãe do menino, Lorena Ramos Ferreira (35), se surpreendeu. Ela explicou ao G1 que havia uma grande dúvida se o filho iria conseguir fazer o Registro Geral (RG) pelo fato de ele ser “um tanto restritivo ao toque”.
Aos 18 meses de vida, Daniel foi diagnosticado com autismo nível 2 moderado. Ele não fala, tem dificuldade de desenvolvimento, várias estereotipias e dificuldade de socialização. “Ele não gosta de ser tocado, principalmente por pessoas desconhecidas”, contou a mãe.
Gisela Lima é papiloscopista do Instituto e contou que os servidores são orientados a tratar as pessoas de acordo com suas diferenças. “Quanto mais elas se sentirem à vontade, mais a gente consegue criar um vínculo e mais bem feito fica o nosso trabalho”, disse.
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Gabriel Rodrigues é assistente administrativo do núcleo de informações do Instituto e também participou da tentativa curiosa de colher as digitais.
“Na hora a gente tem que dar uma improvisada, e tem que ir de acordo mesmo com cada criança. Tem que criar aquele vínculo com ele, para quebrar aquele gelo, e para a gente ter uma intimidade para fazer uma boa coleta das digitais, e na hora eu lembrei de cantar a música do ‘Baby Shark’”, contou Gabriel.
Gabriel lembra ainda da gratidão da mãe ao ver o filho tão próximo dos peritos. “A mãe dele ficou surpresa, por conta que ele não era muito próximo às pessoas, não deixavam tocar, conversar e com a gente ele se deu super bem e graças a Deus conseguimos fazer o RG”, explicou.
Fonte: G1
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		