O incêndio no Hospital Badim, que ocorreu na última quinta-feira (12), e registrou até agora 11 mortos, foi o terceiro que atingiu a cidade do Rio em pouco mais de um ano. Enquanto o do Ninho do Urubu também ceifou vidas, o do Museu Nacional, levou importantes registros históricos do nosso país.

Relembre os casos e veja qual a situação de cada um.

Museu Nacional

A maior parte do acervo 20 milhões de itens foi destruída pelo fogo. O primeiro registro do incêndio no maior museu de história natural da América Latina foi às 19h13 de 2 de setembro de 2018. O fogo avançou pela madrugada, quando foi controlado.

A investigação aponta para um problema em um ar-condicionado, no auditório térreo do prédio. O aparelho não tinha um disjuntor individualizado, descumprindo a recomendação do fabricante. A precariedade do sistema de combate a incêndio também pode ter colaborado, segundo lauda da Polícia Federal.

Em abril, a Polícia ainda não dizia se o fogo foi provocado por negligência ou ação criminosa.

Já passando por obras, a expectativa é de que o Museu Nacional, criado por D. João VI, em 1818, reabra as portas para os visitantes em 2022.

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Ninho do Urubu

O incêndio no Ninho do Urubu aconteceu em 8 de fevereiro deste ano e deixou dez mortos, atletas da base do clube, meninos entre 14 e 16 anos.

O foco das chamadas, segundo laudo da Polícia Civil, começou a partir de um curto-circuito no ar condicionado do alojamento improvisado dos jogadores, que funcionava em seis contêineres interligados.

A investigação da Polícia Civil apontou problemas estruturais e elétricos, além da ausência de alvará de funcionamento e de certificado de aprovação dos Bombeiros.

Até agora, ninguém responde na Justiça pelas dez mortes, segundo o Tribunal de Justiça.