Carteira de trabalho sobre caderno.
Foto: Canva

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou a lei que eleva o salário mínimo estadual para R$ 1.804,00. A medida foi publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (3) e representa um reajuste de 10% em relação ao valor anterior, que era de R$ 1.640. Com o aumento, o piso paulista passa a ser 18,84% superior ao salário mínimo nacional, atualmente fixado em R$ 1.518.

Aumento acima da inflação pela terceira vez consecutiva

Este é o terceiro ano consecutivo em que o reajuste do mínimo estadual supera a inflação acumulada no período. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a inflação dos últimos 12 meses foi de 4,77%, o que reforça o ganho real para os trabalhadores paulistas.

Desde 2022, último ano antes do início da atual gestão, o piso estadual acumula alta de 40,5%, enquanto a inflação acumulada no mesmo período é de 15,10%, conforme o INPC. Isso representa um ganho real de aproximadamente 27% para quem recebe o mínimo em São Paulo.

Governador destaca impacto social e econômico

Ao encaminhar o projeto à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no dia 30 de abril, Tarcísio de Freitas destacou a importância do reajuste:

“Estamos falando de um ganho real da ordem de 27% desde a nossa chegada. Conseguimos chegar a um equilíbrio para oferecer o salário mínimo de R$ 1.804. É um recurso que chega em boa hora, no momento em que as pessoas estão pressionadas pelo preço dos alimentos. É uma injeção de recursos na nossa economia, que será extremamente relevante, aliada a outras ações que estamos tomando.”

Aprovação rápida na Alesp

A proposta foi aprovada em duas sessões extraordinárias realizadas no dia 13 de maio. Com a sanção da nova lei, o piso paulista se consolida como um dos mais altos do país, reforçando a política estadual de valorização do trabalho formal.

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