A história de um pedreiro sem braços, de São Paulo capital, tem chamado atenção pela força de vontade e superação.
Robson perdeu os dois braços ainda criança quando foi pegar uma pipa em um poste de luz e recebeu uma descarga elétrica.
Na época, ele permaneceu 30 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e para sobreviver precisou ter os dois braços amputados.
“Daí pra frente a vida acabou pra mim e pra minha esposa. Era o primeiro filho meu”, lembra o pai de Robson.
Mas apesar da falta de expectativa, a criança surpreendeu a todos, nunca abandonou a escola e se tornou um adulto saudável, trabalhador e que leva a vida normalmente.
“Casei, tive uma filha, separei, depois de um tempo casei de novo, tive outra filha e aí separei de novo. A gente vai vivendo. Cuidando da minha filha que mora só eu e ela e agora tenho outra bebezinha, que sempre que posso tô com ela. Vou tocando a vida pra frente”, diz o pedreiro.
Profissão
Robson diz que aprendeu a ser pedreiro observando seu pai em casa e quando percebeu já estava trabalhando. “Começou em casa mesmo, curiosidade para ver se eu conseguia fazer, aí fui aprendendo”.
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E o serviço é de primeira, segundo o seu pai, que é também mestre de obras.
“O que ele faz nenhum dos meus outros filhos faz. Ele coloca piso comigo, faz contrapiso, vigamento”, conta.
Rosana, que contratou os dois para uma reforma em sua residência, também não tem do que reclamar.
“Ele trabalha melhor do que muitas pessoas que têm os dois braços. Em pouco tempo, ele fez coisas que os outros pedreiros não fizeram”, pontuou.
Por dia, Robson trabalha entre 10 a 12 horas auxiliando seu pai nas obras, mostrando-se um exemplo de superação e força.
Com informações da RIC TV.
